MOVE MAPUTO DÁ PASSO DECISIVO PARA A MOBILIDADE URBANA:
ABERTURA DAS PROPOSTAS TÉCNICAS DO CONCURSO DE EMPREITADA PARA CONSTRUÇÃO DO BRT
Maputo, 12 de Setembro de 2025 — Hoje marca um momento histórico para o Projecto MOVE Maputo, com a abertura oficial das propostas técnicas para a construção do tão aguardado sistema de transporte rápido por autocarros, o BRT (Bus Rapid Transit). O evento, realizado na sede da Agência Metropolitana dos Transportes, contou com a presença de representantes das empresas concorrentes.
O que representa o BRT para Maputo?
O BRT é uma solução moderna de transporte de massas que visa transformar a forma como os cidadãos se deslocam na área metropolitana de Maputo, incluindo Matola, Matola-Rio, Boane e Marracuene. Com corredores dedicados, esta infraestrutura promete reduzir o tempo de viagem, melhorar a acessibilidade aos serviços básicos e diminuir os impactos ambientais causados pelo uso intensivo de transporte individual motorizado.
O concurso público prevê a construção de uma via segregada para o serviço de BRT com 22 quilômetros de comprimento, incluindo a reabilitação de faixas de tráfego misto; (ii) a construção de estações, paragens de autocarro e terminais; e (iii) instalação de sistemas e equipamentos para informação aos passageiros e gestão da frota.
O corredor seleccionado para a construção do BRT se estende desde a Baixa da cidade de Maputo até à Praça dos Combatentes, Praça da Juventude e Missão Roque. Posteriormente, em vias não segregadas, ligará à Missão Roque, distribuindo para Albazine, Zona Verde, Zimpeto, Matola Gare e Marracuene com 6 rotas.
A abertura das propostas representa o início de uma nova fase operacional, onde serão selecionadas as empresas responsáveis pela construção dos corredores BRT e das infraestruturas complementares. Este processo é fundamental para garantir transparência, qualidade técnica e alinhamento com os padrões internacionais de mobilidade sustentável.
Com este avanço, o Projecto MOVE reafirma o seu papel como catalisador de transformação urbana e social, colocando Maputo na rota das cidades africanas que apostam num futuro mais conectado, justo e resiliente.
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